facebook twitter instagram
  • Home
  • Sobre
  • Pensamentos
  • Resenhas
  • Reportagens

Com mais de 1 milhão de inscritos, o youtuber Vinicius Rodrigues vem dominando as telas e agora os palcos, ganhando tanto admiradores quanto críticas.

 
Nos últimos três anos, surgiu um novo segmento humorístico que vem crescendo no Brasil na plataforma do YouTube: o humor gospel. São pessoas comuns, normalmente evangélicas, que produzem um conteúdo sobre o meio cristão. Com vídeos sobre o seu cotidiano, desde a forma de vestir e falar, a diferenças entre as mais variadas denominações cristãs espalhadas pelo país. Membros de igrejas tradicionais e conservadoras a igrejas liberais são os protagonistas desses canais que vem ganhando força.

Vinicius Rodrigues, 28, dono do perfil Tô solto no Youtube faz o papel fictício de um Pastor chamado Jacinto Manto, e desde o nome já é uma brincadeira. Ele viu na maior plataforma de vídeo atual a oportunidade de ganhar dinheiro e ter independência financeira.
Morador do bairro Grajaú, zona sul de São Paulo, Vinicius era vendedor antes de ingressar no mundo digital, e abandonou o emprego para produzir seus vídeos. Porém antes de ganhar grande popularidade na plataforma do Google, ele começou criando memes no Instagram com piadas sobre o cotidiano gospel, e ganhou muitos seguidores, até que resolveu fazer sua primeira gravação.

Apesar de tratar de humor, Rodrigues criou o Tô Solto para sair da depressão. “Eu assistia vários tipos de canais, como Fabiola Melo, Whindersson Nunes, Jesus Copy entre outros. Eu estava isolado do mundo devido minha depressão, e por serem vlogs, aquilo dava uma sensação boa, como se alguém estivesse falando comigo. Através disso eu também quis interagir com as pessoas. O Youtube me influenciou” conta Vinicius.

Embora o personagem Pastor Jacinto Manto ser seu carro chefe, Vinicius começou com o formato do tradicional Vlog, em que ele discorria sobre o que acontece no dia a dia em uma igreja e de seus frequentadores. “Em meus primeiros vídeos, eu falava sobre as coisas do cotidiano dos jovens cristãos” relata o comediante.

Em um de seus primeiros vlogs, ele ilustra como seria se um uma pessoa fosse pentecostal o tempo todo, dando cantada ou até mesmo pedindo pizza. Com essa brincadeira utilizando gírias e formas de se comportar, nasceu o seu famoso personagem. “O Jacinto Manto apareceu por acaso, não tinha pretensão de criar um pastor” esclarece Rodrigues. Foi o primeiro vídeo de grande sucesso, explodindo de visualizações. Páginas do Facebook postaram em seus perfis gerando milhões de visualizações, e no YouTube quase 2 milhões de views. “Eu nunca imaginei. Daí o canal só cresceu.”

Hoje, ele possui mais de 1,1 milhão de inscritos. Com vídeos postados semanalmente, que eventualmente acabam no Em Alta na própria plataforma do Google.
Atualmente ele utiliza o Pastor Jacinto Manto como conteúdo exclusivo em seu perfil do YouTube. Sempre utilizando um humor exagerado em que o tradicional cristão pentecostal realiza uma determinada tarefa do cotidiano. “Eu penso como seria se o meu personagem que é 100% espiritual pegasse um Uber, por exemplo, ou se um GPS ficasse com demônio, e qual seria sua reação”.

Das telas para os palcos
Com o tamanho sucesso, Vinicius foi convidado para fazer um pré-show de um stand up do também comediante Daniel Araújo, que tem um canal chamado Paxtorzão. “Eu não sabia o que era stand up ainda. A galera já me conhecia e reagiram super bem. Foi uma experiência marcante e eu quis aquilo para minha vida.”

E a partir disso ele criou o próprio stand up, também utilizando o Pastor Jacinto Manto como protagonista. Ele faz uma encenação de um culto normal de uma igreja pentecostal, e vai inserindo as coisas engraçadas e exageradas ao decorrer da apresentação. “Tem muita coisa que é improviso. Mas o Jacinto vai contando como que foi a conversão dele, as frustrações e vida sentimental que ele tem.”

Vinicius Rodrigues já percorreu com seu stand up quase todos os estados brasileiros, indo a igrejas, realizando congressos, e até se apresentando em circos. Porém em sua peça ele não faz somente humor. Após todas as brincadeiras, ele faz uma ministração contando sobre sua vida pessoal e sua trajetória cristã.
Mas nem tudo são flores. Justamente por fazer um papel de um pastor exagerado, os mais conservadores não aprovam esse tipo de brincadeira. O youtuber conta que já recebeu de xingamentos a ameaças na internet. “Já descobriram o telefone da minha casa e me ligaram ameaçando.”

Os mais tradicionais não concordam com esse tipo de humor, pois acreditam que esse tipo de conteúdo utiliza uma conotação e um direcionamento contrário aos valores e princípios cristãos. “Se para segurar jovens na igreja nós dependermos de humor, o evangelho deixa de ser evangelho. Pois ele veio para confrontar o homem e não levá-lo ao comodismo. Está fora de um contexto bíblico e não aprovo esse tipo de coisa” explica Tadeu Coelho, um pastor de uma igreja conservadora.

O que eles mais criticam são os vídeos em que os youtubers brincam com o sagrado e principalmente com a manifestação do Espírito Santo. Sendo elas baseadas em uma doutrina bíblica. Vinicius conta que hoje tem mais cautela na hora de produzir seu roteiro. “A partir do momento que você faz uma coisa que seu público não vai gostar, aí que está o limite do humor gospel.”
 
Apesar disso, o comediante defende sua opinião sobre o seu segmento. “Ninguém precisa concordar com o que eu penso. Na minha forma de atuação, eu também vejo que estou trabalhando para o reino de Deus. Todos nós trabalhamos para o mesmo reino, mas de formas diferentes.” Rebate Vinicius Rodrigues. “Tem muita gente que me critica, e não sabe o que eu faço. Meu stand up é totalmente diferente dos meus vídeos. Eu trabalho a parte espiritual também. Se as pessoas conhecessem, talvez elas mudariam de opinião.” 

Porém existem cristãos mais liberais que aprovam esse tipo de conteúdo na internet. Carlos Silva é pastor de uma igreja liberal, e diz que essa também é uma forma estratégica. “Nós queremos colocar uma formalidade para falar o evangelho às pessoas. Considerando que as pessoas têm o mesmo pensamento, a mesma ideologia. O apóstolo Paulo em seu tempo utilizava uma forma diferente para pegar a palavra. O stand up gospel e esses vídeos são uma forma de salvar vidas.”
Share
Tweet
Pin
Share
No comentários

Uma empresa gigante como essa tem que investir em técnicas de Publicidade e Marketing para manter sua força no mercado.


Foto: Reprodução

Desde o início da crise econômica em 2008, empresas de médio e grande porte acabaram diminuindo sua força no mercado, e com isso elas precisam de novas estratégias para fisgar os clientes para consumirem seus produtos, e é o caso do McDonald’s. As empresas, principalmente de pequeno e médio porte, durante a crise, tendem a cortar gastos até mesmo em setores que alavancariam seus lucros, exemplo disso é a Publicidade e o Marketing.

A professora de Marketing da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Ana Cristina Ferreira, explica que é preciso entender o padrão de consumo das pessoas na crise para que as empresas se ajustem a elas, “porque por meio do Marketing é que é possível contornar a crise no âmbito empresarial a fim de tentar alcançar as expectativas dos consumidores que também são muito afetados pela crise”.

O momento da crise econômica é oportuno para injetar esforços em publicidade, que é um forte aliado a essas empresas nesse período onde o mercado da uma desacelerada e todo mundo fica com medo de arriscar, e a publicitária Lorelay Ramos Ferreira aponta que, mesmo com a crise, o McDonald’s consegue se manter no mercado por já ser uma empresa de tradição dos consumidores, dizendo que “é realmente uma empresa que dificilmente ela sofre grandes impactos diante a crise, a solidez dela de mercado garante realmente estratégias muito eficientes dada a experiência por ter passado já por outros momentos de fragilidade de mercado e tudo o mais, e eles sempre conseguem se sair bem, é difícil você ver uma loja de Mc fechar”, explica Lorelay.

Mesmo com a grande variedade de sabores, dos clássicos aos lançamentos, o McDonald’s tem desde os seus clientes fiéis, até os que vão com um bom intervalo de tempo, exemplo disso é a estudante de Medicina Veterinária, Luara Cavareto, que antes da crise, ela ia uma vez por mês, mais ou menos e diz que as propagandas de promoções e de novos lanches, pra ela não funciona porque, “eu vou sempre nos lanches que eu já conheço, eu sempre faço meu pedido variando entre três opções de hambúrgueres, portanto eu não vou pela propaganda de novos lanches, nem de outras promoções que eles fazem, porque eu acabo pedindo sempre o mesmo”, explica Luara.

Hoje, o McDonald’s é a maior empresa de Fast Food do mundo, em 119 países, com mais de 33 mil restaurantes, 1 milhão e 700 mil funcionários, e mais de 64 milhões de clientes diários ao redor do mundo. E no mês de março de 2017, nos cinemas de todo o Brasil, estreou o filme que conta a história da maior empresa do ramo alimentício do mundo, na visão de Raymond Kroc.

O longa passa na década de 1950 e mostra como Kroc tomou o McDonald’s das mãos de seus reais fundadores, mostrando as suas ambições de sempre querer mais e levar o McDonald’s a ser uma das maiores empresas do Planeta. O persistente vendedor vivido pelo ator Michael Keaton, fez com que o McDonald’s fosse uma Igreja e que fosse cultuada a qualquer dia e horário, tornando um dos principais conceitos de capitalismo, e ele sendo o messias.

O lucro a qualquer custo, e dinheiro acima de qualquer relação interpessoal, resumem bem o personagem. De forma cômica e cínica, o filme aborda como Ray conseguiu construir um império aos 52 anos, e a ter uma receita exorbitante. Vale a pena ir ao cinema ou conferir em alguma plataforma digital, e ver de perto um lado da história.
Share
Tweet
Pin
Share
No comentários

Jovens artistas fazem da rua sua vitrine e forma de divulgação

Lugares como a Avenida Paulista são caixa de surpresas fazendo com quem passe por ela descubra pessoas. E por ser uma das avenidas mais movimentadas da cidade tem atraído músicos que se apresentam para conseguir dinheiro.

Foto: Bruna Trindade /
 Músicos fazem das ruas tradicionais
 de São Paulo sua maior plateia.
A cada calçada que se passa podemos desfrutar de uma boa. Cantores amadores, profissionais, que querem uma experiência nova, aproveitar para ensaiar e ver a reação direta do público e talvez conseguir dinheiro têm tomado conta do cartão postal da cidade.

“Às vezes dá para ganhar um bom dinheiro, às vezes não. Mas ajuda principalmente na nossa divulgação” relata Lorena, uma cantora de 24 anos que além de tocar na Paulista faz apresentações em bares e casas de Show. “É muito interessante trabalhar na rua, quem gosta para, canta, dança, aplaude, e quer saber mais sobre o meu trabalho. A maioria das pessoas se impressionam com o repertório por eu cantar Bossa Nova em plena Paulista. ”

“ Nem todo mundo valoriza a nossa arte, ” conta Abraham, um saxofonista de 24 anos que para se sustentar também tem que conciliar tocar na rua, bares e casas de Show, além de dar aulas particulares para se sustentar. “Não dá para viver só dá rua, tem que ter projetos paralelos. ” Não somente ele como também outros dependem de trabalhos secundários, pois não dá para se manter somente das ruas.

Os artistas são independentes e por conta disso sofrem muita dificuldade. Não há iniciativa pública para que esses cantores e musicistas possam se apresentar em locais públicos e cheios. “A gente tem que se virar. Não têm tomadas de fácies acesso para ligar caixa de som e microfone. Eu preciso pagar para o dono da banca uma taxa para utilizar a tomada para ligar os meus instrumentos e aparelhos” conta Lorena.

Apesar dos bares serem palcos um pouco mais receptivos para as pessoas que estão naquele ambiente, para quem é músico nem sempre é recompensador. “É um público muito restrito, tem que ter organização, ensaios, os instrumentos e equipamentos. Existem bares que nem cachê pagam ou pedem que levemos o público, ” descreve Márcio Fulber, um musicista de acordeom, piano, violão e é cantor.

Para apreciar uma boa música e falar com o artista é só caminhar pelo cartão postal da cidade durante o dia e a noite, em esquinas, em frente a prédios e parques. As apresentações são sempre gratuitas, mas quem quiser pode ajudar com um trocado para os músicos.


Foto: Bruna Trindade/ Músicos tocam de jazz a MPB em ruas para entreter visitantes e frequentadores

Share
Tweet
Pin
Share
No comentários
Projeto de EJA em São Paulo atendeu mais de 250 mil em 2014.

Foto: Ciete Silvério/ Fotos Públicas (28/10/2014)
O Colégio São Paulo, na região da Mooca, oferece um curso de EJA (Educação para Jovens e Adultos) para a comunidade de forma gratuita, desde aulas a materiais didáticos para todos os seus alunos. O objetivo da escola é ajudar essas pessoas a retornarem ou avançarem no mercado de trabalho.

O coordenador e professor da escola, José César Fonseca, comenta a importância do EJA para a vida profissional dos alunos. “O programa proporciona mais que a conclusão do ensino básico, mas também a oportunidade de colocar em seu currículo a formação em um colégio de renome”. O projeto atende desde o segundo semestre de 2014 e possui alunos com uma média de 22 anos, com somente três maiores de 40.

Jovens e adultos que pararam de estudar para aumentar a renda familiar retornaram às escolas e universidades em busca de ascensão profissional. “Através da conclusão do ensino fundamental e médio, os alunos podem melhorar de emprego”, diz a coordenadora pedagógica Cristiane Araújo, da escola estadual Horácio Quaglio.

Novos incentivos instituídos nos últimos anos, como Bolsa Família, ProUni e Sisu facilitaram que essa parcela da população retornasse à vida acadêmica. “Seria necessário mais políticas públicas, e o incentivo de adultos para buscarem através desses projetos a conclusão do curso. Pois a sociedade ainda vê o EJA como uma má formação”, relata a coordenadora.

Em São Paulo, há mais de 1,6 mil escolas que oferecem o EJA para que isso fosse possível. Segundo a Assessoria de Imprensa do Estado de São Paulo, só em 2014, o programa atendeu mais de 250 mil alunos matriculados em escolas públicas paulistas. Além das matérias habituais escolares, os docentes também recebem um kit com conteúdo sobre mercado, a história do trabalho no mundo e Brasil e até mesmo orientações para elaboração de currículos.

Através de uma pesquisa feita pelo Instituto Data Popular, entre os anos 2003 e 2013, constatou-se que a escolaridade do brasileiro aumentou oito pontos percentuais, saindo de 28% no início da década para 36% da população que tinha ensino médio completo ou incompleto. O estudo constatou que houve aumento no nível superior, com alta de 12% para 14% da população trabalhadora que ingressou em universidades.


Com o aumento da procura dos programas, haverá um aumento gradativo da educação no país. Para ingressar no EJA, o candidato deve procurar a escola mais próxima que participa do projeto com o RG, comprovante de residência, e o histórico escolar para um teste de equivalência. A idade mínima para candidatos do ensino fundamental é de 15 anos completos, e para o ensino médio 18. As matrículas são realizadas em cada início de semestre.
Share
Tweet
Pin
Share
No comentários

Pai, me ajuda a continuar, a seguir. Pai me ajude a caminhar. Pai está difícil a caminhada, não deixe que eu ande sozinha. Não deixe que eu passe por coisas desnecessárias, me poupe de sofrimentos Pai. 

Também me ajude a ver o que não é bom pra mim. Ainda que doa. O Senhor sabe o que vai me acontecer, sabes o que é melhor pra mim. Eu ainda sou imatura, e não sei o que é melhor para mim. Mas Tu sabes!

Pai, me ajude a confiar mais em Ti. Estreitar nossa amizade. Poder te contar coisas que eu deveria, mais que para qualquer outra pessoa. Eu quero que seja meu melhor amigo, e não só meu pai.

Eu quero me parecer mais contigo. Para que as pessoas olhem e logo falem "é a cara do Pai". Obrigada por me corrigir, porque a tua correção me consola (Salmo 23:4), me faz crescer, me ajuda a não errar de novo. Obrigada por me abraçar enquanto eu chorava, e estava tão mal. Eu sei que o Senhor estava comigo (Isaías 43:5).

Obrigada por me ajudar a caminhar, e a me dar colo quando eu precisei, quando eu não conseguia mais caminhar. Eu sei que tens me dado descanso, porque me desde um fardo leve que eu posso carregar, pois ele é leve e suave (Mateus 11: 28-30).

Obrigada por ser quem es, te amo.
Share
Tweet
Pin
Share
1 comentários
Older Posts

About me

Bruna Trindade

Oi! Eu sou a Bruna, tenho 22 anos, jornalista, pós-graduanda em Cinema. Amo ler, escrever e assistir filmes. Nesse blog você verá um pouco sobre meus pensamentos e algumas reportagens que fiz por ai. Espero que gostem!

Follow Us

  • facebook
  • twitter
  • pinterest
  • instagram

Labels

recent posts

Facebook Twitter Instagram Pinterest

Created with by BeautyTemplates