McDonald’s e a crise econômica no Brasil
Uma empresa gigante como essa tem que investir em técnicas de Publicidade e Marketing para manter sua força no mercado.
Desde o início da crise econômica
em 2008, empresas de médio e grande porte acabaram diminuindo sua força no
mercado, e com isso elas precisam de novas estratégias para fisgar os clientes
para consumirem seus produtos, e é o caso do McDonald’s. As empresas,
principalmente de pequeno e médio porte, durante a crise, tendem a cortar
gastos até mesmo em setores que alavancariam seus lucros, exemplo disso é a
Publicidade e o Marketing.
A professora de Marketing da
Universidade Federal de Viçosa (UFV), Ana Cristina Ferreira, explica que é
preciso entender o padrão de consumo das pessoas na crise para que as empresas
se ajustem a elas, “porque por meio do Marketing é que é possível contornar a
crise no âmbito empresarial a fim de tentar alcançar as expectativas dos
consumidores que também são muito afetados pela crise”.
O momento da crise econômica é
oportuno para injetar esforços em publicidade, que é um forte aliado a essas
empresas nesse período onde o mercado da uma desacelerada e todo mundo fica com
medo de arriscar, e a publicitária Lorelay Ramos Ferreira aponta que, mesmo com
a crise, o McDonald’s consegue se manter no mercado por já ser uma empresa de
tradição dos consumidores, dizendo que “é realmente uma empresa que
dificilmente ela sofre grandes impactos diante a crise, a solidez dela de
mercado garante realmente estratégias muito eficientes dada a experiência por
ter passado já por outros momentos de fragilidade de mercado e tudo o mais, e
eles sempre conseguem se sair bem, é difícil você ver uma loja de Mc fechar”,
explica Lorelay.
Mesmo com a grande variedade
de sabores, dos clássicos aos lançamentos, o McDonald’s tem desde os seus
clientes fiéis, até os que vão com um bom intervalo de tempo, exemplo disso é a
estudante de Medicina Veterinária, Luara Cavareto, que antes da crise, ela ia
uma vez por mês, mais ou menos e diz que as propagandas de promoções e de novos
lanches, pra ela não funciona porque, “eu vou sempre nos lanches que eu já
conheço, eu sempre faço meu pedido variando entre três opções de hambúrgueres,
portanto eu não vou pela propaganda de novos lanches, nem de outras promoções
que eles fazem, porque eu acabo pedindo sempre o mesmo”, explica Luara.
Hoje, o McDonald’s é a maior
empresa de Fast Food do mundo, em 119 países, com mais de 33 mil restaurantes,
1 milhão e 700 mil funcionários, e mais de 64 milhões de clientes diários ao
redor do mundo. E no mês de março de 2017, nos cinemas de todo o Brasil,
estreou o filme que conta a história da maior empresa do ramo alimentício do mundo,
na visão de Raymond Kroc.
O longa passa na década de 1950
e mostra como Kroc tomou o McDonald’s das mãos de seus reais fundadores,
mostrando as suas ambições de sempre querer mais e levar o McDonald’s a ser uma
das maiores empresas do Planeta. O persistente vendedor vivido pelo ator
Michael Keaton, fez com que o McDonald’s fosse uma Igreja e que fosse cultuada
a qualquer dia e horário, tornando um dos principais conceitos de capitalismo,
e ele sendo o messias.
O lucro a qualquer custo, e dinheiro acima de qualquer relação interpessoal, resumem bem o personagem. De forma cômica e cínica, o filme aborda como Ray conseguiu construir um império aos 52 anos, e a ter uma receita exorbitante. Vale a pena ir ao cinema ou conferir em alguma plataforma digital, e ver de perto um lado da história.
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