Acho que nunca chorei tanto por alguém ter morrido. Queria que fosse mentira, que ele desmentisse mais uma vez em seu Twitter que está vivinho da Silva. Mas infelizmente é verdade. Faleceu ontem dia 28 de novembro, o maior gênio de comédia, Roberto Gómez Bolaños.
Inventor das melhores personagens de séries da televisão, os nossos queridos Chaves e Chapolin Colorado. Esses dois programas eternizaram minha infância e adolescência, que eu esperava no horário do almoço ou do fim da tarde. Programa que não precisava de frases maliciosas, de duplo sentido, para o programa fazer sucesso. Sucesso que veio com coisas da vida, com acontecimentos do cotidiano, uma verdadeira crônica. E muito bem feita! Com humor de verdade, que não envelhece, que não precisa mudar o roteiro porque não tem mais graça. Trinta anos de sucesso não é para qualquer um, e deixa qualquer "humorista" da tv de hoje no chinelo.
Eternizou frases como "isso, isso, isso!", "Não contavam com minhas astucia", "sigam-me os bons", "você não vai com a minha cara?", "pague o aluguel", "e da próxima vez vá bater na sua avó!", "que burro dá zero pra ele", "conta tudo pra sua mãe Quico", "sim! Pois é, pois, é pois é!" e tantas outras frases que com certeza você conhece. Fez você cantar a música fora do ritmo depois do ensaio do "que bonita a sua roupa" na escola. Fez você olhar para o churros de outra forma, e os sucos de laranja, que parece de limão, mas tem gosto e tamarindo.
Vou sentir sua falta chavinho. "Prometemos despedirmos sem dizer adeus jamais!!"
Roberto Bolaños 1929-2014.
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